Algumas vezes na Bíblia encontramos cânticos que são orações profundas e que expressam exatamente o que a pessoa trazia em seu interior.
Um exemplo disto é o cântico de Maria.Quando ela se dá conta de que seria a mãe do Salvador e entende a profundidade desta missão, ela canta o "magnificat anima mea" - A minha alma engrandece ao Senhor e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador! Porque atentou da humildade desta tua pobre serva. As nações da terra chamar-me-ão bem-aventurada."
Ela canta. E seu canto é uma linda oração de gratidão por ser privilegiada. E que privilégio, não? Ser escolhida para ser aquela que contemplaria a vinda do Salvador ao mundo. E Maria era, nos termos que chamamos hoje ao que adora ao Senhor através de canticos e orações, uma adoradora.
O seu canto foi sincero e humilde. Por isto ela foi escolhida. Ela não pensou em cantar um grande solo na sinagoga, muito menos em contar a noticia que recebeu para todos que encontrasse pelo caminho. Ela cantou para Deus a mais bela e doce canção com seu espírito. E Deus se alegrou do coração da jovem adoradora.
Eu creio que o canto é mesmo uma forma de oração. Não somente uma forma , mas a própria oração.
Eu não acredito em um ministério musical sem oração. Eu não acredito que haja oração sem música ou música sem oração. E quando falo de música, falo do som maravilhoso, profundo e rico que Deus colocou nos lábios de seus adoradores: o verdadeiro louvor.
O meu desejo profundo é que os verdadeiros adoradores saibam o seu lugar. Somente Deus é digno de honra, glória e louvor.
A minha oração é que Deus possa receber nossos louvores como incenso agradável.
E encerro com os versos de uma canção: " E que diminua eu....para que Tu cresças, Senhor, mais e mais."
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